domingo, 12 de dezembro de 2010

Você quer ser Maçom?

Nada é tão oculto que não possa ser conhecido, ou tão secreto que não possa vir à luz. O que vos digo nas trevas que seja dito na luz. E o que ouvirdes em sussurro, proclamai do alto do edifício (Senhor Jesus Cristo ).

Ninguém confia naquilo que não compreende. Não fomos designados para justificar, defender ou louvar a Maçonaria. Mas nesses trinta anos de membro dessa Sublime Ordem, só a temos visto praticar o bem e nunca fazer nenhum mal.
Aprendemos que aqueles que se centram na verdade, na retidão, na bondade, justiça, honestidade e humildade, estão interligadas com os laços de amor e que a Maçonaria se considera um sistema peculiar de moralidade baseada no amor fraternal, no apoio mútuo e na verdade.
Quando fui convidado para ser Iniciado na Maçonaria, como nada me havia sido recomendado, mas sabendo, entretanto, que, segundo Sócrates, o “reconhecimento da ignorância é o princípio da sabedoria”, indaguei a meu proponente (padrinho) como poderia me tornar maçom.

Fui informado que só poderia conceber tal esperança pela regularidade de meu comportamento, através de minhas ações demonstradas pelo caráter e expressas pela vivência em retidão e fidelidade, pela crença em Deus, sendo tolerante com os princípios religiosos de cada um e que o restante residia na habilidade individual de "fazer aos outros como se faz a si próprio". Na verdade o mais importante não é o que se deve fazer para ingressar na Sublime Ordem, mas o que o interessado tem feito na vida. Se esta for considerada digna, ele será admitido. E tudo seguiu até o dia que enxergamos a Verdadeira Luz.

Maçonaria nos EEUU: - Não é segredo que a Maçonaria foi uma grande força por trás da Revolução Americana e da fundação da República dos Estados Unidos da América. Os homens que criaram os Estados Unidos da América ou eram eles mesmos ativos Maçons ou estavam em contato constante com os Maçons. Eles usavam os pensamentos que haviam se desenvolvido na Inglaterra durante o século anterior como blocos para a construção de sua própria Constituição.

Dos homens que assinaram a Declaração de Independência em quatro de julho de 1778, os seguintes eram Maçons: William Hooper, Benjamin Franklin, Matthew Thornton, William Whipple, John Hancock, Philip Livingston e Thomas Nelson. Maçons ativos eram também muitos lideres do Exército, entre eles Greene, Marion, Sullivan, Rufus, Putnam, Edwards, Jackson, Gist, barão Steuben, barão Kalb, o marquês de Lafayette e o próprio George Washington.

Quando Washington foi empossado como primeiro Presidente da República a 30 de abril de 1789, foi pelas mãos do Grão-mestre de Nova York que ele prestou seu juramento sobre uma Bíblia maçônica, que normalmente era usada como Livro da Lei Sagrada na Loja St John, nº 1, filiada à Grande Loja de Nova York. Ele havia sido Maçom por toda a sua vida adulta, tendo sido iniciado na Loja de Fredericksburg cinco meses antes de seu vigésimo primeiro aniversário na sexta-feira quatro de novembro de 1752.
Quando Washington foi empossado como primeiro Presidente dos Estados Unidos da América ele já era membro da Ordem há quase trinta e seis anos, e era membro da Loja Alexandria nº 22.
A 18 de setembro de 1793, George Washington assentou a pedra-angular do edifício do Capitólio em Washington, e junto com seus companheiros estavam todos vestidos em traje maçônico completo com todos os paramentos.

Finalidade da Loja Maçônica: - Entre outras: “dar ao homem condições de estudar Maçonaria e aplicá-la a si mesmo e ao próximo, quer no comportamento individual como nas relações sociais, atuando no processo dinâmico do saber com esse conhecimento”
A Loja Maçônica é uma escola com uma estrutura de fraternidade, diálogo, entendimento e dinamismo. Através da reforma moral de seus afiliados, procura fazer do maçom, um homem de bem, pelas posturas básicas do lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

a) A Liberdade é a tônica das pregações, dos ensinamentos. A Liberdade é infinitamente mais importante do que as demais metas maçônicas, porque sem ela as outras não podem subsistir, Sem Liberdade, a vida é carga pesada, é nau à deriva, sem rota e sem destino. Maçonaria é Liberdade.

b) A Igualdade – é um dos magnos princípios maçônicos, já que a Maçonaria considera iguais todos os homens, independentemente de raça, cor, nacionalidade e credo religioso. Um maçom deve cultivar a igualdade como se fosse uma virtude! As diferenças sociais ferem e aviltam; a operosidade maçônica detém-se, também, nesse campo.

c) A Fraternidade – o primeiro mandamento é o “amai-vos” para que a única lei verdadeira, a do amor, possa prevalecer entre os homens a união, o afeto de Irmão para Irmão; o amor que deve unir todos os membros da espécie humana; a união ou convivência entre Irmãos; O principal dever de um Maçom, é a amizade, o afeto, a união, o carinho, ou seja, tudo aquilo que a verdadeira fraternidade exige.

Virtude: – Para a Maçonaria, a virtude é a disposição habitual para o bem e para o que é justo e, por isso, nela se vê a prova da perfeição e o protótipo ideal do Maçom. Reunindo toda a Moral em quatro virtudes, que denominaram cardeais, isto é, preeminentes ou principais, em torno das quais giram todas as outras ou das quais dependem as outras. Estas qualidades foram posteriormente classificadas como: Temperança, Fortaleza, Prudência e Justiça.

Temperança: - Tem como base a moderação que permite satisfazer as justas necessidades do corpo, sem exagerar nos prazeres. Essa virtude é particularmente recomendada aos Iniciados pelos Rituais Maçônicos, devendo ser o Maçom senhor de si mesmo, moderado em seus apetites e paixões, usufruindo com medida dos bens da vida e utilizando-os para atingir objetivos mais elevados.

Fortaleza:- Diz-se “espírito forte” para quem suporta as vicissitudes da vida; esta fortaleza de ânimo espelha um caráter bem formado. O maçom prima por robustecer-se, ao freqüentar assiduamente os trabalhos de sua Loja, pois, “recarregando as suas baterias”, terá meios de enfrentar e vencer os obstáculos que se apresentarem.

O grupo maçônico é de apoio; basta que o maçom em necessidade dê conhecimento de sua situação (pois ninguém sabe o que calado quer), para que obtenha os meios para superar a crise.
O maçom jamais deve considerar-se só e abandonado, porque, na realidade, ele possui uma família numerosa, onde os Irmãos estão ansiosos para auxiliá-lo.
Prudência: Em nossos dias, de tanta confusão social e familiar, neste mundo tão complicado, quem não for prudente, sucumbirá logo. A prudência é necessária em todas as circunstâncias e ela faz parte de um conjunto de exigências, como a previsão, o conhecimento, a pesquisa etc.
A Maçonaria cultiva as virtudes, e no feixe amplo está a Prudência, que é sinônimo de precaução, alerta, vigília e tudo o mais.

O Maçom Prudente guarda os sigilos da instituição e assim evitará a profanação. A Prudência não “ampara” somente a primeira pessoa, mas protege o grupo todo.

Justiça:
Em direito natural, consiste em tratar cada um de acordo com o seu direito, dando-lhe o que lhe é devido. Na Maçonaria, esta virtude à qual são obrigados todos os Maçons, é realçada a sua necessidade e importância. Como não pode ser homem de bem aquele que não é justo, por essa razão o Maçom deve praticá-la continuamente, não se desviando jamais da mínima parcela.

A Maçonaria reconhece e incentiva a prática das quatro virtudes cardeais, além das três virtudes teologais: Fé, Esperança e Caridade, são virtudes pelas quais o homem supera a si mesmo. Essas virtudes são mais intimamente ligadas com as relações existentes entre o homem e Deus.

A Fé é uma virtude pela qual o fiel crê nas verdades reveladas por Deus. As pessoas dizem que têm fé, porque vão aos templos e fazem orações. Isso é prática religiosa. Fé pode-se encontrar mesmo no ateu, desde que ele aceite as dificuldades contra as quais luta, mas sem reclamar. A fé é a certeza de que tudo o que acontece está sob o controle de uma Lei Maior, sábia e perfeita.

A Esperança é a virtude pela qual o homem espera de Deus, com firme confiança, a graça durante a vida e o céu depois da morte. Em todos os momentos da vida, sempre há uma esperança a nos sustentar; com amor, o maçom deve ter esperança, pois esta é a ultima ansiedade que morre.

A Caridade
– Para que um maçom revele seu caráter caritativo, faz-se necessário despertar nele o sentimento de altruísmo e solidariedade, dirigindo o seu interesse em direção aos demais, ao próximo e aos necessitados.

O maçom deve cultivar essa virtude iniciando como se fora um hábito; a quem lhe estende a mão, deve atender; o pouco dado pode amenizar a necessidade.


Renan.'. M.'.M.'.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Retidão


Vivemos numa época em que muitos homens e mulheres não refreiam suas ações pela moralidade; portanto acreditam que elas só têm conseqüências sociais. Com isso negam a Deus e ao fato de que uma coisa ou é certa ou é errada.

Cada um de nós já ouviu alguma vez alguém dizer "tudo bem, faça como quiser", e muitas pessoas no mundo vivem por essa filosofia.

Testifico-lhes que há um modo melhor: Viver em retidão.

A palavra retidão é muito interessante e singular. Ela está relacionada a várias outras palavras e abrange todos os atributos de Deus. Uma pessoa reta, portanto, é de Deus ou semelhante a Deus.

O bem e o mal realmente existem, e um é o oposto do outro. O que a humanidade faz sem dúvida tem conseqüências morais. O evangelho de Jesus Cristo define a diferença entre o que é bom e o que é mau. O que é bom vem de Deus. Cristo disse: "E tudo quanto persuade os homens a fazerem o bem, vem de mim; porque o bem não vem de ninguém, a não ser de mim. Eu sou o mesmo que conduz os homens a todo o bem; ( . . . )". (Éter 4:12)

A retidão é feita de tudo o que é bom. Ela abrange os princípios do poder e da lei dos céus pelos quais todas as coisas de Deus são dirigidas, controladas e governadas.

A retidão é muito simples. Em todas as situações da vida com as quais nos deparamos há um caminho certo e um caminho errado a seguir. Se escolhermos o caminho certo, seremos fortalecidos pelos princípios da retidão, nos quais encontramos o poder dos céus. Se escolhermos o caminho errado e guiarmo-nos por ele, não teremos as promessas do céu, tampouco o poder divino; ficaremos sozinhos e estaremos fadados ao fracasso.

Surge, então, uma pergunta: "Como podemos saber o que é certo e o que é errado?" Da mesma forma que o Pai Celestial enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para criar a Terra, fazer e dirigir todas as coisas relativas a ela, Ele também enviou o Espírito Santo para prover a luz do Espírito aos homens na Terra.

A luz do Espírito funciona como um sistema de comunicação que transmite os conceitos da verdade à mente dos filhos de Deus. Como mediador desse grande poder, o Espírito Santo ilumina nossa mente e dá luz ao nosso entendimento para compreender esses conceitos, se obedecermos às leis que governam o uso do Espírito. Essa é a forma pela qual o Pai Celestial nos ensina a distinguir o certo do errado. Se estamos dispostos a aprender Seus caminhos e segui-los, nunca teremos que adivinhar, mas sempre saberemos com certeza a diferença entre o certo e o errado.

Na retidão há fé e esperança. Todas as bênçãos que Deus prometeu a Seus filhos dependem da obediência a Suas leis e mandamentos. A obediência às Suas leis e mandamentos é o que nos torna retos e essa retidão faz com que sejamos dignos das bênçãos prometidas.

Cada um de nós vive numa situação diferente. Enfrentamos problemas de saúde, dificuldades financeiras, dificuldades nos estudos, problemas por não sermos casados, solidão, angústia, maus-tratos, transgressão e uma lista infindável de situações possíveis. A solução para tudo isso encontra-se na retidão.

Visto que somos desobedientes aos mandamentos de Deus, Ele deu-nos, em Sua benevolência a lei do arrependimento. Se agirmos de acordo com essa maravilhosa lei, seremos perdoados da nossa desobediência e tornar-nos-emos mais retos. Assim, o arrependimento conduz-nos à retidão. Muitos, ou melhor, a maioria dos problemas que temos em relação à moralidade podem ser resolvidos com arrependimento. Todos eles podem ser solucionados completamente pela retidão.

Encontramos muita alegria e felicidade quando nos esforçamos para viver retamente. Em termos simples, o plano de Deus para Seus filhos consiste em vir a esta Terra e fazer tudo o que pudermos para viver em obediência às leis. Por fim, depois de tudo o que pudermos fazer, a redenção do Senhor, Jesus Cristo, é suficiente para fazer aquilo que não conseguirmos realizar por nós mesmos.

O antigo profeta Morôni, ao encerrar sua obra e concluir o resumo do registro das relações de Deus com Seu povo, ou seja, o Livro de Mórmon, disse: "Sim, vinde a Cristo, sede aperfeiçoados nele e negai-vos a toda iniqüidade; e se vos negardes a toda iniqüidade e amardes a Deus com todo o vosso poder, mente e força, então sua graça vos será suficiente; e por sua graça podeis ser perfeitos em Cristo; ( . . . )". (Morôni 10:32) A maneira que Morôni encontrou de dizer "faça tudo o que puder" é expressa no conselho de amar a Deus com todo o poder, mente e força.

Nosso esforço para viver em retidão é uma tentativa de fazer tudo o que pudermos para ser obedientes. Ao fazer tudo o que está a nosso alcance, sentimos paz e somos consolados, pois o plano de Deus cumprir-se-á em nossa vida para nosso bem. Nenhum outro sentimento pode trazer mais alegria e felicidade à alma do homem do que a certeza de estar fazendo tudo para ser reto.

Na retidão há segurança e proteção. Quando somos obedientes, o Senhor tem um compromisso para conosco. Ele disse: "Porque os nomes dos justos serão escritos no livro da vida e a eles concederei uma herança a minha mão direita. E agora, meus irmãos, que tendes a dizer contra isto? Digo-vos que se vos manifestardes contra isto, não importa, pois a palavra de Deus deve ser cumprida". (Alma 5:58)

Num mundo onde as transgressões, a corrupção e o terrorismo amedrontam homens e mulheres, a que podemos recorrer para nossa segurança e proteção? Não há segurança e proteção a não ser naquilo que é reto. Não há local de refúgio. Não há paredes que mantenham afastados o adversário e sua campanha de oposição. Não há defesa contra o incerto e o desconhecido, a não ser a retidão. O medo no coração e na mente de homens e mulheres pode transformar-se em paz se apenas substituirmos o medo pela compreensão do plano de felicidade de Deus e pela certeza de estarmos fazendo todo o possível para ser retos e dignos, da salvação eterna.

Como as forças do bem e do mal estão cada vez mais bem definidas, os que não refrearem suas ações pela moralidade verão sua vida cair num caos tão grande que seu estilo de vida será insuportável! Então, as profecias a esse respeito serão cumpridas: "E todas as coisas estarão tumultuadas; e certamente o coração dos homens lhes falhará; pois o temor tomará conta de todos". (D&C 88:91)

Quando esse dia chegar, os Santos de Deus serão o único povo bem governado a quem o mundo poderá recorrer. Será entre eles que o mundo encontrará estabilidade e segurança. Eles virão sem saber a doutrina dos retos, mas será como foi predito: "Pois eis que vos digo que Sião florescerá e a glória do Senhor estará sobre ela. E será um estandarte para o povo e a ela virão de todas as nações debaixo do céu". (D&C 64:41­42)

A retidão é o melhor caminho. Definitivamente, é o único caminho. Na retidão reside o poder de proporcionar a alegria e a felicidade, a segurança e a proteção que homens e mulheres têm desejado e procurado em todas as eras.

Parece uma solução simples, mas a realidade é que "( . . . ) Satanás está solto na terra, enganando as nações". (D&C 52:14) Existe oposição. O certo e o errado realmente existem. Nossas ações sem dúvida têm conseqüências morais. Não há um modo certo de fazer o que é errado.

Quando vocês forem chamados como testemunhas de Jesus Cristo para declarar Seu evangelho, rogo que não tardem a fazer tudo o que puderem e que se esforcem para conhecer Suas leis e mandamentos e sejam diligentes em obedecê-los. Fazendo isso, estarão no processo de tornarem-se retos e, assim, dignos das bênçãos prometidas.

Jesus Cristo está à frente desta obra. Ele é um Deus de retidão. Em Sua terna misericórdia, deu-nos um profeta reto, e se o seguirmos, estaremos fazendo o que é certo. Sobre a verdade desse fato e com respeito ao que disse, testifico. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

domingo, 5 de dezembro de 2010

VINGANÇA, RUIM ? ou PRAZER?




Vingança consiste na retaliação contra uma pessoa ou grupo em resposta a algo que foi percebido ou sentido como prejudicial. Embora muitos aspectos da vingança possam lembrar o conceito de igualar as coisas, na verdade a vingança em geral tem um objetivo mais destrutivo do que construtivo. Quem busca vingança deseja forçar o outro lado a passar pelo que passou e/ou garantir que não seja capaz de repetir a ação nunca mais.

A ética da vingança é acaloradamente debatida na filosofia. Alguns acreditam que ela é necessária para se manter uma sociedade justa. Em algumas sociedades se acredita que o mal infligido deve ser maior do que o mal que originou a vingança, como forma de punição. A filosofia de "olho por olho" citada no Velho Testamento da Bíblia (Exôdo 21:24) tentou limitar o dano causado, igualando ao original, para evitar uma série de ações violentas que escalassem rapidamente e saíssem do controlo. Outros argumentam contra a vingança alegando que se assemelha à falácia de que "Dois erros fazem um acerto". Alguns cristãos interpretam a passagem de Paulo "A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor" (Epístola aos Romanos 12:19, na versão da Bíblia Sagrada da editora Ave Maria) como significando que apenas Deus tem o direito de praticar a vingança.

Sobre as bases morais, psicológicas e culturais da vingança a filósofa Martha Nussbaum escreveu: "O senso primitivo do justo — notadamente constante de diversas culturas antigas a instituições modernas . . . — começa com a noção de que a vida humana . . . é uma coisa vulnerável, uma coisa que pode ser invadida, ferida, violada de diversas maneiras pelas açoes de outros. Para esta penetração, a única cura que parece apropriada é a contrainvasão, igualmente deliberada, igualmente grave. E para equilibrar a balança verdadeiramente, a retribuição deve ser exatamente, estritamente proporcional à violação original. Ela difere da ação original apenas na sequência temporal e no fato de que é a sua resposta em vez da ação original — um fato freqüentemente obscurecido se há uma longa sequência de ações e contra-ações".

Vendeta é uma sequência de ações e contra-ações motivadas por vingança que são levadas a cabo ao longo de um extenso período de tempo por grupos que buscam justiça; ela foi uma parte importante de muitas sociedades pré-industriais, especialmente na região mediterrânea, e ainda hoje persistem em algumas áreas. Durante a Idade Média não se considerava um insulto ou injúria resolvidos até que vingados.

No passado feudal do Japão a classe samurais mantinha a honra de sua família, clã, ou senhor através do katakiuchi (敵討ち), ou assassinato vingativo. Esses assassinatos também envolviam os parentes daquele que ofendeu. Hoje em dia o katakiuchi é perseguido principalmente através de meios pacíficos, porém a vingança permanece uma parte importante da cultura japonesa.

Os sistemas legais modernos ocidentais geralmente afirmam que sua intenção é a reabilitação ou a reinserção na sociedade. Porém, mesmo nestes sistemas a noção de justiça como vingança persiste em setores da sociedade. A vingança é um prato que se serve frio, diz o ditado popular.]

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A Humildade

A Humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa fraqueza, modéstia, respeito, pobreza, reverência e submissão.

Humildade vem do Latim "humus" que significa "filhos da terra", ao analisarmos esta frase, encontramos material suficiente para apreender sobre a humildade:
Filhos da Terra: sentimo-nos oprimidos sabendo que nosso lugar não é aqui, fomos criados a imagem e semelhança do Criador, descemos por nosso próprio livre arbítrio , devendo retornar através do nosso esforço e trabalho, fazendo florescer as virtudes latentes em nossa alma.

Se diz que a humildade é uma virtude humilde, quem se vangloria da sua, mostra simplesmente que lhe falta.

Ela torna as virtudes discretas, despercebidas de si mesma.

A humildade não é depreciação de si mesmo, não é ignorância com relação ao que somos, mas ao contrário, se tem conhecimento exato do que não somos. Se apresenta com humildade, sem que a vaidade se manifeste.

Podem-se encontrar diferentes graus de humildade, como também falsas humildades, pode-se ser humildade em breves momentos, ante algo que nos parece grandioso.

São falsas humildades: Aqueles que se rebaixam ante os outros querendo parecer humildes, porém estão cheios de ressentimentos, inveja ou ambição.

Outra falsa humildade é não reconhecer ou não acreditar em seu real valor e se sentir inferior, pode até possuir humildade porém se inferioriza a tal ponto ante seus semelhantes, sentindo grande sofrimento em seu interior, este ser não respeita a sua dignidade.

Ter humildade não significa ser servil.

Ter humildade não é signo de fraqueza.

Pode-se ser humilde sem se depreciar ou reconhecer os valores de cada um.

Mas, a verdadeira humildade, é aquela que o homem tem consciência e possui uma convicção do que ele é, da sua capacidade, da sua força ou da sua fraqueza, compreende a sua inferioridade, reconhece seus limites mas, não sofre por isso, se esforça e trabalha para ser melhor e procura constantemente seu aperfeiçoamento físico, moral e espiritual.

Ser humilde é saber ir até o ponto de não interferir nos outros, ser humilde é não entrometer-se na vida dos outros.

Esta humildade, esta consciência, este sentimento se adquire lentamente pelo trabalho interior ou pode ser provocada pelo recolhimento da existência de algo superior em nós mesmos, reconhecer a grandeza de Deus, o Ser Supremo, das suas Forças Universais ou das leis que as regem, ante essa compreensão e reconhecimento interior há humildade, reverência à grandeza do Criador.

A verdadeira humildade sempre está acompanhada de outras virtudes: caridade, misericórdia, amor, verdade e compaixão.

O Reparador deixou grandes ensinamentos de humildade: ao lavar os pés dos seus discípulos, assim como nos ensinou o amor ao próximo e a caridade, quando mitigava o sofrimento dos pobres.

Suas bem-aventuranças são os humildes que alcançam o Reino dos Céus, humildes no coração, nos sentimentos e na alma.

O homem pode nascer com tendências à virtude da humildade, pode nascer humilde, como também pode trabalhar para adquiri-la.

A humildade é uma virtude que atua sem ilusão, sendo guiada pela razão. Um bom conhecimento teórico da humildade favorecem o aprofundamento nesta virtude assim como também o conhecimento exato de nossas limitações.

A humildade produz no interior do homem alegria, paz e serenidade, todo o ser tem conformidade do que ele realmente é e se sente satisfeito em sua fraqueza.

A força da virtude está na alma e não precisamos ser santos para ter humildade, afastando o orgulho, a vaidade, a prepotência e o egoísmo, tal como disse Davi em seus Salmos: "oferecendo o arrependimento ao Senhor, de nossas faltas, seremos melhores". É neste ser que encontramos eloqüente expressão de humildade a virtude que o coroou com majestade.

Quando Deus disse a Davi que Ele o tinha escolhido para ser rei, Davi prostrou-se diante de Deus e exclamou: "Nada fiz de merecedor, todas as minhas realizações foram inteiramente as Tuas ações".

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Palavras do Venerável


O Venerável-Mestre da Loja Maçonica Vitória Régia Nº 33, Municipio de Oriximiná -Pará, Irmão DALTON PINHEIRO DE SOUZA, manifestou-se através de nosso blog, com o seguinte texto:





A Maçonaria sempre exigiu comportamento ético de seus Iniciados. Dentro da ordem e no mundo profano, isto é na sociedade existente fora de nossas colunas.
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O Maçom convence pelo exemplo de vida em todas as atividades sociais, ou seja no trabalho, na família, na Igreja, enfim em todas as áreas onde possa conviver com pessoas e entidades.
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Tal maneira de viver só se pode esperar do Maçom verdadeiramente dedicado à Sublime Instituição e à felicidade das gentes. A Maçonaria, nesse sentido, é uma escola.
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O aperfeiçoamento individual dos seus obreiros é apanágio da Maçonaria. Processo que inclui o desenvolvimento intelectual, moral e espiritual. As grandes idéias da Maçonaria são levadas ao mundo profano, que, assim, se enriquece, melhora seu próprio nível de percepção e fortalece a Ordem.
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Qualquer deslize do Maçom em seu labor cotidiano no meio em que vive representa um golpe na visibilidade da Ordem e um prejuízo para humanidade.
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Temos, portanto, de ser generosos em nossos esforços para elevar a qualidade do homem maçom, o nível de moralidade da sociedade humana e o grau de desinteresse pessoal de seus líderes no exercício de funções nas quais estejam colocados.

Fraternalmente,

Dalton Pinheiro de Souza
Venerável-Mestre

Revista Super Interessante fala sobre a Maçonaria


Primeiramente gostaria de informar aos poucos mais importantes leitores e freqüentadores do nosso humilde BLOG, que tentaremos na medida do possível atualizá-lo freqüentemente.

Hoje trago a nobre mais um assunto liga a Ordem maçônica, a qual eu faço parte como Mestre Maçom, e retornado minhas atividades com obreiro regular da minha tão amada Loja Maçônica Vitoria Regia Nº 33

Na edição de Dezembro / 2009 da Revista Super Interessante, traz uma reportagem especial sobre "A Verdade Sobre a Força da Maçonaria".


A matéria trata do novo best seller do autor Dan Brown, "O Símbolo Perdido", e ainda, as influências dos Irmãos no decorrer dos séculos.

Confira a reportagem na íntegra:Clique em sante-dezembro-de-2009.pdf e aguarde Download

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Arruda e a crise na maçonaria

O governador se licencia da organização, mas não evita investigações sobre suposto favorecimento do governo do DF a uma fundação ligada aos maçons
Por MURILO RAMOS

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, pediu licença da maçonaria por temer ser expulso da organização. No início de dezembro,
ÉPOCA revelou que um processo para o seu desligamento da maçonaria havia sido aprovado e que Arruda seria julgado. Segundo fontes ouvidas pela revista, a expulsão era certa. O motivo do processo foi o aparecimento do governador em um vídeo recebendo R$ 50 mil do ex-secretário de Relações Institucionais do governo Durval Barbosa, no episódio que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília. Arruda entrou com o pedido de “quite placet”, concedido pelas lojas maçônicas quando o maçom fica impossibilitado de frequentar as reuniões por qualquer motivo. O governador fez o pedido em caráter irrevogável. Com isso, a loja fica impedida de não conceder a licença. Do ponto de vista prático, com o “quite placet”, o processo de expulsão de Arruda da maçonaria fica parado. Se quiser voltar à instituição, Arruda terá de se submeter à aprovação dos maçons. Em dezembro, o governador pediu sua desfiliação do DEM com receio de ser defenestrado dos quadros do partido.
Arruda é mestre grau 3, terceiro de 33 níveis na hierarquia da maçonaria. No grau 1, o membro é chamado de aprendiz. No 2, de companheiro. A partir do 3, já é considerado um mestre.
Em entrevista a ÉPOCA, o maçom Walter Fachetti (deputado que integra a assembléia federal da organização), que protocolou pedido de investigação e expulsão de Arruda, diz que o governador nem deveria ter entrado para a maçonaria. Fachetti, ligado à loja maçônica 22 de agosto em Colatina (ES), afirma que Arruda frustrou a maçonaria por ter prometido fazer um governo voltado para o povo e, depois, ter se envolvido em um escândalo de grandes proporções (mensalão do DEM). Fachetti lança suspeitas também sobre a Fundação Gonçalves Lêdo, vinculada à maçonaria e que fechou convênios, sem licitação, de quase R$ 30 milhões com o Governo do Distrito Federal para gerir programas de informática. O Ministério Público do Distrito Federal já investiga o convênio da fundação com a Secretaria de Ciência e Tecnologia. Fachetti diz que, neste momento, não chama Arruda de “irmão”, que é o tratamento entre os maçons. Ele afirma não acreditar na volta de Arruda à maçonaria, mas não duvida que isso aconteça. "É possível que ele peça para voltar e um monte de bandido aprove a volta dele. Infelizmente a Ordem (maçônica) tem pecado muito."
A seguir, os principais trechos da entrevista do deputado federal maçônico Walter Fachetti a ÉPOCA.
ÉPOCA – O que é o “quite placet”, pedido pelo governador José Roberto Arruda? É uma licença?
Walter Fachetti – Quando o maçom se vê impossibilitado de frequentar as reuniões, por qualquer motivo, ele entra com o pedido. Isso está no regulamento geral da ordem, no artigo 43. O pedido dele, feito no dia 18 de dezembro, foi apresentado em caráter irrevogável. Não existe nenhum meio que a loja (maçônica) possa revogar. Ela concede simplesmente o “quite placet”.
ÉPOCA – E o governador explica o motivo da licença?
Fachetti – Na verdade eu nem soube por Brasília. Eu que fiz o pedido de abertura de processo contra o Arruda no dia 2 de dezembro. Protocolei no Espírito Santo. Fiz alguns contatos com alguns maçons para pedir apoio, já que eu sou deputado federal da maçonaria. Mas, quando se faz o pedido em caráter irrevogável, você não fala o porquê. Só fiquei sabendo da concessão pela internet.
ÉPOCA – O que acontece com o processo de expulsão dele da maçonaria?
Fachetti – Infelizmente o processo fica parado. Não tem como prosseguir. Isso porque ele não faz mais parte do corpo da loja. Ele continua sendo maçom. Quem entra na maçonaria nunca deixa de ser maçom. Eternamente vai ser maçom. Mas, com o “quite”, fica parado. Mas eu estou estudando algumas possibilidades. Eu recebi alguns documentos do grão-mestre de Brasília, Jafé Torres. Ele tem uma fundação em Brasília chamada Gonçalves Ledo. Houve algum desvio de recursos para ele.
ÉPOCA – Para o Jafé Torres?
Fachetti – Para a fundação. Ela teve um valor pequeno até 2003 em que dava para pagar só a contabilidade e alguns funcionários. No ano passado, teve uma receita exorbitante. Estou vendo a possibilidade de abertura de um processo de investigação da maçonaria sobre a fundação (Gonçalves Lêdo), que é mantida pela maçonaria, por alguns maçons que não deveriam estar no meio. O que prezamos acima de tudo é a liberdade, a fraternidade e a igualdade. Essa forma de maracutaia, a maçonaria, em nenhum momento, comunga com isso. Infelizmente não temos como separar muitas coisas. As pessoas começam a ficar marginais depois que entram na política. Geralmente no nosso meio não se encontra esse tipo de pessoa. Mas entraram. Por motivos alheios ao que a ordem preceitua. Por isso são coisas que temos de punir. E nós, como maçons que queremos a coisa certa, queremos fazer com que ela aconteça.
ÉPOCA – Seria possível alguma intervenção na loja maçônica do Distrito Federal em função das suspeições?
Fachetti – Só quem pode fazer isso é o Grande Oriente do Brasil, por meio do grão-mestre geral, que é Marcos José da Silva. Caso a loja toda esteja envolvida no processo com o próprio Arruda, que, neste momento, eu não chamo de Irmão. Para mim é um homem de avental que entrou na maçonaria por motivos particulares e alheios aos que a Ordem preceitua. Não deveria nunca ter entrado. Ou seja, ele atingiu o grau de mestre em um período curto, o que não deveria. Com ele foi diferente. Na história da maçonaria só teve um que conseguiu isso e também por interesse: foi Dom Pedro I.
ÉPOCA – Só o Dom Pedro I e o Arruda?
Fachetti – Só o Arruda e o Dom Pedro I. Parece que a assessoria do Arruda é quase toda de maçons da loja dele. Estou batendo contra essa situação porque não admito esse tipo de coisa. Se for para dar um jeitinho, a gente sai da maçonaria e fica do lado de fora, que já está uma bagunça. Dentro da Ordem, fazer uma coisa dessa, é lastimável.
ÉPOCA – O Arruda fica impossibilitado de frequentar as lojas maçônicas?
Fachetti – Sim. Ele fica impossibilitado de frequentar reunião ou evento fechado da maçonaria. Só eventos abertos, apesar de ser maçom. Esse período dura seis meses e pode ser revogado por mais seis meses. Depois disso, ele pode, com o “quite” na mão, pedir para voltar a qualquer loja, desde que a loja aceite. A mesma coisa que aconteceu lá no Senado. Ele burlou o painel, falou que não tinha sido ele e voltou uns meses depois como deputado e governador. E o povo aceitou.
ÉPOCA – Então o governador Arruda pode voltar à maçonaria?
Fachetti – Pode. Se a loja achar por bem, sim. Existem interesses e interesses. Normalmente não se pode fazer isso. Mas, infelizmente, a Ordem tem pecado muito.
ÉPOCA – Na prática, o que o governador Arruda ganha com o “Quite Placet”
Fachetti – O processo de expulsão fica parado. Mas acho, particularmente, que ele não volta mais. O desgaste dele dentro da Ordem foi grande. Quando ele cometeu o ato ilícito do painel (violação) e ele já era maçom, o Arruda foi dentro de loja, pediu desculpa e falou que ia fazer um governo voltado para o povo. E a Ordem acreditou nisso. E agora aconteceu uma situação dessa (mensalão do DEM). Eu acho que ele já se queimou o suficiente. Não estou falando que não vai acontecer, que não vão aceitar ele. É possível que ele peça para voltar e um monte de bandido aprove a volta dele. Eu digo sempre o seguinte: se você anda com porco, você come lavagem. Se aprovarem a volta, é por outros motivos, que fogem ao que a Ordem preceitua. Eu vou estar em cima, batendo. Porque se depender de mim ele não volta. Somos mais de 300 mil maçons no Brasil. A minha palavra é pequenininha, mas vou tentar fazer.
ÉPOCA – A opinião na maçonaria é de que ele deve ser afastado?
Fachetti – As manifestações contra ele são muitas. Eu tenho de Recife, Fortaleza, São Paulo. Junto com o meu pedido, entrou uma série de pedidos de expulsão dele no judiciário maçônico. Não estou sozinho. A imprensa não sabe muito porque a maçonaria é uma coisa muito fechada. Eu gostaria que este movimento (Arruda) fosse aberto, que fosse escrachado. A maçonaria está vivendo muito do passado. Ajudou na proclamação da República, ajudou na Inconfidência mineira, na libertação dos escravos. O passado é museu. A maçonaria deveria mostrar o que faz hoje em prol dos menos favorecidos. Não existe mais motivo para vivermos escondidos do que jeito que nós vivemos. Ou seja, se tem um cidadão desse (Arruda), que faz uma coisa dessa, ele deveria ser achincalhado pela maçonaria primeiro. Sou partidário dessa ideia. A maçonaria não deveria ficar na escuridão neste momento.
ÉPOCA – Então o senhor não tem motivos para ficar no anonimato.
Fachetti – Não vejo motivos. Só se quiserem me expulsar. Mas não existe motivo para me expulsarem.
Fonte: Resvista Época
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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Dan Brown lança livro sobre símbolos da maçonaria


“O Símbolo Perdido”, de Dan Brown, já bate records !

A maçonaria é o principal ingrediente de seu novo livro 'O Símbolo Perdido'.Trama se passa em Washington, cidade cheia de símbolos da maçonaria.

Um dos melhores contadores de história do mundo dedica seu novo livro a uma religião secreta rodeada de polêmicas. O Fantástico conversou com Dan Brown para entender como a maçonaria atraiu uma lista tão grande de líderes históricos, e por que ainda é acusada de ter um pé no satanismo.

O mistério da maçonaria é o principal ingrediente do novo sucesso do escritor Dan Brown, "O Símbolo Perdido". O autor do megasucesso "O Código Da Vinci", contou ao Fantástico que no livro anterior ele pergunta o que aconteceria se Jesus não fosse divino, mas apenas um profeta. No novo romance, a questão é se o ser humano teria poderes divinos, uma ideia que segundo ele vem da maçonaria.

Toda a trama, cheia de peripécias, perseguições e surpresas, se passa em um domingo à noite em Washington, a capital americana, uma cidade cheia de símbolos da maçonaria. Alguns são bem evidentes, como o obelisco, símbolo da divindade, com uma pirâmide, que representa a evolução dos seres humanos. A influência dos maçons se refletiu na criação da biblioteca do Congresso americano, hoje a maior do mundo.

Um dos momentos mais emocionantes do livro é quando os heróis entram no salão de leitura da biblioteca do Congresso americano, descrito como o salão mais bonito do mundo. Eles estão fugindo de uma equipe da SWAT e se escondem entrando por uma porta.

A república americana foi criada por um grupo de maçons, entre eles Benjamin Franklin, John Adams e o primeiro presidente, George Washington.

Um dos templos da maçonaria na cidade, onde os murais mostram o fundador da nação com o avental de pedreiro dos maçons lançando a pedra fundamental do capitólio, é o prédio do Congresso americano.

Dólar

Dan Brown lembra que o símbolo mais sagrado da nação, que está nas notas de dólar, é a pirâmide da maçonaria, encimada por um olho que simboliza a sabedoria. Segundo o escritor, a pirâmide incompleta, sem o vértice, é um símbolo de que o ser humano, e o país, nunca estão prontos, sempre podem se aperfeiçoar.

O escritor destaca que, ao contrário do que muitos acreditam, os Estados Unidos não foram fundados como uma nação cristã.

Os fundadores eram maçons que seguiam o deísmo, uma religião universal que usa os símbolos de todas as crenças, e acredita que todos os homens nascem iguais, com o direito à liberdade de culto.

Sobre o altar do templo maçom, estão os livros das principais religiões: não só a bíblia cristã, como a torá dos judeus, o corão dos muçulmanos, e as escrituras de outras tradições. O salão do templo, na capital americana, é o cenário da cena final do livro de Dan Brown, e certamente será recriado com muito mais colorido quando o filme for feito.

O templo é exatamente como Dan Brown descreve. No fundo, o trono do grande comandante soberano da ordem, o altar em torno do qual se realizam os rituais secretos. Mas os maçons negam que o iniciado tome sangue em uma caveira como Dan Brown conta no livro. Segundo eles, isso é só imaginação do autor.

Dan Brown diz que na verdade os maçons usam vinho em vez de sangue, mas insiste que a caveira é usada no ritual da quinta libação, escrito num livro por um dos primeiros presidentes dos Estados Unidos, John Adams.

O templo é a sede do rito escocês da maçonaria, uma corrente fundada nos Estados Unidos, à qual pertenceram 15 presidentes americanos. O último foi Gerald Ford, nos anos 70.

Os líderes são mestres do grau 33, o máximo a que se pode chegar na maçonaria. Dan Brown explica que esse é um número místico, a idade de Cristo ao ser crucificado, e o número de vértebras da nossa coluna vertebral.

Muitos, em especial os fundamentalistas cristãos, atacam a maçonaria como um culto satânico, mas Dan Brown insiste que os símbolos e rituais da maçonaria não são sinistros nem malignos. Pelo contrário, significam tolerância religiosa e espiritualidade universal.

Para Dan Brown, o importante é que as pessoas procurem entender os símbolos e as crenças dos outros, e tenham menos preconceitos.

Fonte: http://g1.globo.com/g1/rio/







Para quem sentia falta das peripécias de Robert Langdon, a espera está acabando. Falta menos de uma semana para o lançamento oficial do mais novo romance do autor americano Dan Brown, “O Símbolo Perdido“.

Mesmo em pré-venda, a edição já faz história ao se tornar o livro para adultos mais vendido pelo site da Amazon.com, previsto para o dia 15 deFevereiro.

Seis anos depois de “O Código da Vinci“, Dan Brown continua nas graças do público. A expectativa para conhecer o conteúdo do livro, envolvido em um mistério sem precedentes no mercado editorial americano, resultou em milhares de reservas da obra, o que a transformaram na número um na lista de vendas da Amazon e da Barnes & Noble, a maior cadeia de livrarias do mundo.

Envolto em mistérios sobre seu lançamento desde abril deste ano, o suspense ajudou como ferramenta de marketing para alavancar as venda antecipadas.

Nesta nova aventura ao estilo “24 horas”, Robert Langdon, professor de simbologia da Universidade de Harvard, voltará a ser o protagonista. A história se passará em Washington, em um intervalo de apenas 12 horas e se centrará novamente nos segredos de uma sociedade oculta.

Para se ter uma ideia do podeer de fogo dessa obra, o grupo editorial preparou cinco milhões de cópias para a primeira edição do livro, só na América do Norte.

E para os adeptos da tecnologia, também está em pré-venda a versão eletrônica da obra para o leitor Kindle. Os usuários do serviço que compraram o livro antes de seu lançamento receberão a obra em seus leitores eletrônicos através de um download automático no mesmo dia.